segunda-feira, 31 de maio de 2010

Contabilidade de Custos por: Felipe Mol

A contabilidade Geral busca mais a análise externa da instituição, apurando assim resultados globais, que na maioria das vezes são apurados anualmente enquanto a Contabilidade de custos busca uma análise interna da empresa visando captar o que se passa nas diferentes áreas da empresa, e buscando resultados e apurações em períodos menores. A contabilidade de custos teve seu maior impulso a partir da Revolução Industrial, onde devido ao grande e rápido crescimento das industrias, veio a se tornar um mecanismo de imensa importância no intuito de ajudar os administradores a controlar seus estoques e a aplicar as diferentes formas de custeio.

A contabilidade de custos é um ramo da contabilidade que não é obrigatório; é destinada a análise, registro, coleta, identificação de custos, dados e informações; na maioria das vezes, internas de uma instituição e de diversos segmentos da mesma. Estas informações são úteis em diversos setores da empresa, além de servirem e ajudarem na avaliação de estoque, cumprimento das exigências fiscais, avaliação de desempenho, controle gerencial e operacional, no auxilio quanto a elaboração de um plano de ação, auxilio quanto a formação do preço de venda a ser praticado, e também servindo de mapa, ou melhor dizendo bússola, nas tomadas de decisões; apontando, ou melhor, indicando o possível caminho certo a se seguir. Isto é possível por ser um estudo que possibilita uma visão sistêmica e detalhada dos custos de produção, e por oferecer ao administrador uma visão transparente dos custos da instituição, a contabilidade de custos com todos estes benefícios, se tornou uma ferramenta muito importante, que deve estar sempre sendo desfrutada por parte do administrador, na elaboração de metas, planos de ação e estratégias em geral.

Para que seja feita a apuração os custos são classificados em:

  • Custos fixos, que embora tenham um valor total que não se altera com a variação da quantidade de bens ou serviços produzidos, seu valor unitário se altera de forma inversamente proporcional à alteração da quantidade produzida. Ex.: O pagamento de aluguel.

  • Custos variáveis, em bases unitárias possuem um valor que não se altera com alterações nas quantidades produzidas, porém, cujos valores totais variam em relação direta com a variação das quantidades produzidas. Ex.: Matéria prima.

  • Custos semi-variaveis que são aqueles que possuem uma parcela fixa e uma parcela variável quando o nível de atividade varia.

  • Custos diretos possuem parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidas. Geralmente são representados por mão-de-obra direta e matérias primas.

  • Custos indiretos são todos os outros custos que dependem da adoção de algum critério de rateio para sua atribuição à produção.

Por menor que seja a empresa ou a instituição, as informações que são geradas ao longo dos anos ou períodos são de um volume muito superior ao possível de ser armazenada ou se necessário posteriormente localizado sem uma especifica, organizada e detalhada anotação. Informações que a principio podem parecer irrelevantes mais que se mostram fundamentais para um acompanhamento da evolução da empresa. Este armazenamento criterioso possibilita até mesmo a comparação de custos específicos dos resultados dos anos anteriores com o ano atual.

Os principais métodos de custeio são:

  • Custeio por absorção
  • Custeio variável ou direto
  • Custeio ABC
  • Gestão econômica

Foi-se o tempo em que a contabilidade era feita apenas para atender normas ficais e tributarias, hoje todo administrador sabe que aquele registro contábil está repleto de informações verídicas, e detalhadas que são de grande importância para uma tomada de decisão por exemplo; sem contar que os custos de se manter um registro contábil organizado e bem feito são altos e que se não bem usufruídos, tornam-se um desperdício de tempo dinheiro e espaço, mais apenas se torna um desperdício caso não seja usado para outros fins além do registro fiscal e tributário.

Graças a contabilidade de custos é possível distinguir o custos de diferentes produtos, podendo assim identificar minuciosamente o quanto cada produto gasta para ser confeccionado; levando em conta matéria prima, mão de obra, e todos os outros custos indiretos de fabricação para cada unidade de produto; ou seja é possível ter em mãos com exatidão o custo do material envolvendo todos os setores que fazem parte da produção além dos custos indiretos de fabricação e assim poder ter dados reais para se basear quando na criação do preço de venda do produto e de projeções futuras; ferramenta que possibilita trabalhar com um preço que se garante, gerando lucro e dando rotatividade na empresa. Imagina por exemplo se essa ferramenta não é corretamente usada ou até mesmo que ela seja desconhecida pelo administrador, que na hora de formação do preço de venda leva em conta apenas os custos primários (matéria-prima, embalagem, mão de obra) se esquecendo dos secundários e indiretos, fazendo com que o administrador esteja propicio a se tabelar um preço que parece ser conveniente mais que na verdade está arrastando toda a instituição para o “buraco”, por não levar em conta todos os outros gastos existentes em uma instituição. Este é um simples, mais real exemplo de que a contabilidade de custos nos dias de hoje - ainda mais em mercados como os de hoje que se tornam mais competitivos a cada dia - é essencial para o sucesso do administrador e conseqüentemente o sucesso da empresa.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Artigo

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA MICRO E PEQUENA EMPRESA


Por Diego Antonio Augusto


O papel das micros e pequenas empresas e a sua importância para a economia nacional são inquestionáveis. Estatísticas revelam que existe um alto índice de fechamentos dessas empresas por motivos como a falta de planejamento e controle. E em busca deste diferencial competitivo é crescente o número de empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas a fim de possibilitar aos administradores tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa. A contabilidade gerencial é um processo que visa identificar, mensurar, suportar e analisar informações sobre situações econômicas das empresas, com o objetivo de prover seus diversos usuários de informações sobre o patrimônio das organizações, auxiliando no processo de gestão da empresa.O desenvolvimento deste trabalho objetiva demonstrar uma sistemática que possibilitará a inserção, de forma gradual e com a participação do gestor, da contabilidade gerencial no processo decisório nas pequenas e médias empresas, pois viabilizará a implantação e compreensão de alguns instrumentos contábeis por parte dos empresários.Por meio desta aplicação poderá constatar que contabilidade gerencial agregou valor no processo decisório das organizações, a qual possibilitou que o gestor adquirisse uma nova visão em relação à contabilidade, que aliada aos sistemas informatizados poderá oferecer para o processo de gestão das empresas uma importante contribuição na elaboração de futuros planejamentos estratégicos da empresa.

Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/a-importancia-da-contabilidade-gerencial-para-micro-e-pequena-empresa/179/

Vale a pena ler!




  • Editora: Atlas
  • Autor: ANTHONY A. ATKINSON & RAJIV D. BANKER & ROBERT S. KAPLAN & S. MARK YOUNG
  • Ano: 2008
  • Edição: 2
  • Número de páginas: 812
Preço: R$ 116,00 na Saraiva.com

segunda-feira, 29 de março de 2010

Questões resolvidas


01- Uma companhia adquire equipamentos industriais, para uso, no valor de 100.000,00, com 20%

de ICMS e 10% de IPI, pagando a um transportador 800,00 de frete, com a incidência de 5%

de ISS, já incluído no preço do serviço. Pela instalação do equipamento, a cia. pagou 500,00 a

um prestador de serviços, sem a incidência de impostos na prestação. Um mês após a

instalação, os equipamentos apresentaram defeito, tendo o reparo custado à companhia

300,00.

O valor lançado na conta que registrou os equipamentos foi de:

a) 89.300,00

b) 89.600,00

c) 91.300,00

d) 91.600,00

e) 111.300,00


02- Indique a alternativa incorreta.

a) A conta Provisão para a Contribuição Social Diferida é classificada no passivo circulante.

b) A conta Pro-labore é de resultado.

c) A conta Empréstimos a Controladas e do ativo realizável a longo prazo.

d) No ativo permanente diferido, são apropriáveis apenas bens incorpóreos.

e) Os bens do ativo permanente imobilizado não estão sujeitos a ajuste ao valor de mercado

quando este valor é inferior ao custo de aquisição.


03- As informações abaixo foram extraídas da contabilidade de uma sociedade anônima.

Capital Social 1.000

Reserva de Ágio na Emissão de Ações 100

Reserva de Subvenções para Investimentos 40

Reserva de Reavaliação 250

Reserva Legal 170

Reserva Estatutária 300

Reserva para Contingências 200

Reserva de Retenção de Lucros 600

Lucro líquido do exercício 1.000

Indique a alternativa correta.

a) A cia. está desobrigada de constituir reserva legal.

b) O total das reservas de lucros é de 970.

c) Nos termos da Lei n° 6.404/76, o excesso das reservas de lucros em relação ao capital

social é de 310.

d) O total das reservas de lucros é de 1.320.

e) O total das reservas de capital é de 310.

04- Com base nos critérios de avaliação dos elementos do ativo, previstos na Lei n° 6.404/76,

indique a alternativa correta.

a) Os imóveis classificados como investimentos permanentes são avaliados pelo custo de

aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de ser valor, ou para

redução do custo ao valor de mercado, quando este for inferior.

b) Os móveis e utensílios de uso são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido da provisão

para redução do custo ao valor de mercado, quando este for inferior.

c) As participações permanentes em outras sociedades são avaliadas pelo custo de

aquisição, deduzido da provisão para redução do custo ao valor de mercado, quando este

for inferior.

d) Os imóveis para venda do ativo circulante são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido

do saldo da respectiva depreciação.

e) O ativo diferido é avaliado pelo valor do capital aplicado, deduzido do saldo das contas que

registrem a sua amortização ou depreciação.


05- De acordo com o art. 179,I, daa Lei n° 6.404/76, o ativo circulante é dividido nos seguintes

subgrupos:

a) disponibilidades, contas a receber, estoques e despesas antecipadas

b) disponibilidades, direitos de curto prazo e despesas antecipadas

c) disponível, contas a receber e aplicações de recursos em despesas do exercício social

subseqüente

d) disponível, contas a receber, estoques e aplicações de recursos em despesas do exercício

seguinte

e) disponibilidades, direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e aplicações

de recursos em despesas do exercício seguinte

Comentários:

Questão 01 - A

Em se tratando de equipamento para o ativo fixo (imobilizado), são computados como parte do

custo de aquisição todos os gastos necessários a que o bem seja instalado para uso, incluindo o

gasto com a instalação. Todavia, por ser imposto recuperável, o ICMS não é computado como

parte do custo de aquisição. Como o bem não se destina à comercialização ou industrialização

para posterior venda, o IPI integra a base de cálculo do ICMS (110.000 x 20% = 22.000). Mesmo

no caso da indústria, o IPI relativo à aquisição de bens para o ativo fixo ou uso ou consumo não é

recuperável. O ISS não é imposto recuperável. O gasto com o reparo deve ser lançado como

despesa operacional.

Valor do equipamento 100.000,00

IPI 10.000,00

Frete 800,00

Gasto com instalação 500,00

Total gasto na aquisição e instalação 111.300,00

ICMS recuperável já incluído ( 22.000,00)

Custo de aquisição do bem 89.300,00

Lançamentos contábeis:

D - Equipamentos 89.300,00

D - ICMS a Recuperar 22.000,00

C - Caixa 111.300,00

D - Despesas com Reparos

C - Caixa 300,00


Questão 02 - A -

a) A conta Provisão para a Contribuição Social Diferida é classificada no passivo exigível a

longo prazo. A palavra “Diferida” (adiada, postergada) indica que se trata de longo prazo.

b) A conta Pro-labore é de resultado, despesa.

c) A conta Empréstimos a Controladas é do ativo realizável a longo prazo, pois registro crédito

decorrente de operação não usual com pessoa ligada.

d) No ativo permanente diferido, são apropriáveis apenas bens incorpóreos (despesas diferidas),

sujeitos a amortização.

e) Os bens do ativo permanente imobilizado não estão sujeitos a ajuste ao valor de mercado

quando este valor é inferior ao custo de aquisição. Eles sofrem depreciação, amortização e

exaustão.


Questão 03 - A - Lei n° 6.404/76, artigos 182, § 1°, e 193 a 199

a) A Cia. está desobrigada de constituir a reserva legal, porque a soma da reserva legal com as

reservas de capital é superior a 30% do capital social: 170 + 100 + 40 = 310.

b) O total das reservas de lucros é de 1270, ou seja: 170 + 300 + 200 + 600.

c) Nos termos da Lei n° 6.404/76, o excesso das reservas de lucros em relação ao capital social é

de 70. Ficam de fora desse cálculo as reservas para contingências e de lucros a realizar, se

houver. Assim o excesso é calculado da seguinte forma: 170 + 300 + 600 - 1.000.

d) O total das reservas de lucros é de 1270.

e) O total das reservas de capital é de: 100 + 40 = 140.


Questão 04 - A - Lei n° 6.404/76, art. 183, IV

a) Os imóveis classificados como investimentos permanentes são avaliados pelo custo de

aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de ser valor, ou para

redução do custo ao valor de mercado, quando este for inferior.

b) Os móveis e utensílios de uso são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de depreciação.

c) As participações permanentes em outras sociedades são avaliadas pela equivalência

patrimonial ou pelo custo de aquisição, deduzido da provisão para perdas prováveis na

realização do seu valor.

d) Os imóveis para venda do ativo circulante são avaliados pelo custo de aquisição ou valor de

mercado, se este for menor. Não sofrem depreciação.

e) O ativo diferido é avaliado pelo valor do capital aplicado, deduzido do saldo das contas que

registrem a sua amortização.


Questão 05 - E - Lei n° 6.404/76, art. 179, I. Os direitos realizáveis no curso do exercício social

subseqüente englobam os créditos de curto prazo e os estoques de bens de venda, uso ou

consumo.


Fonte: http://www.vemconcursos.com/arquivos/download.phtml?arquivo=aula153


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Links relacionados

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http://www.sebraesp.com.br/

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Teste #6

Complete:
O termo ______ vem do latim "o que é devido". O _________ vem do latim que significa "a qual é confiada ou emprestada".



Resposta do anterior: creativa.

Resposta teste #6:
débito - crédito


Fonte: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2010/03/teste-242.html

Teste #5

Gracias a la denominada contabilidad _______, había conseguido eliminar de su balance unas deudas considerables dando una apariencia saludable a un enfermo terminal. (...) Nuevamente los expertos de la contabilidad _____ habían hecho la cirugía estética, esta vez a una institución pública.

Os dois trechos podem ser completados como:

creativa
fiscal
internacional

Resposta do Anterior: em 2008, quando a empresa perdeu 9,6%. Mas como o mercado perdeu 37%, em termos proporcionais o ganho da empresa foi de 27,4%. Em 2009, quando a empresa teve ganho de 11%, o mercado cresceu 26,5%.

Fonte: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2010/03/teste-240.html

Teste#4

A empresa Berkshire Hathaway obteve um retorno de 11%, -9,6% e 19,8% em 2007, 2008 e 2009. Entre 1965 a 2009 o retorno foi de 434 mil pontos percentuais, que fez a fama de Buffett como um dos maiores investidores do mundo. Entretanto, o desempenho é sempre melhor medido em termos comparativos. Usando o SP 500, o ganho médio foi de 11% ao ano. Nos últimos três anos, qual aquele onde a empresa obteve o maior ganho?

2007
2008
2009




Resposta do Anterior: Amaro Gomes.


Fonte: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2010/03/teste-252.html

Teste #3

Uma análise do currículo dos membros do Board do Iasb revela que seis, dos quinze membros, tiveram origem em empresas de auditoria, incluindo aqui o seu presidente. Somente um é brasileiro. Você saberia dizer o nome deste único representante da América Latina?

Amaro Luiz Gomes
Nelson Machado
Pedro Malan


Resposta do Anterior: SEC.

Fonte: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2010/03/teste-253.html

Teste #2

Enquanto a crise financeira avançava, os funcionários de uma "respeitável" entidade dedicavam-se a olhar endereços pornográficos (mais de "8.273 vezes", veja o número exato). Um dos funcionários confessou que gastava não mais que uma hora ou uma hora e meia fazendo esta pesquisa. A entidade onde isto foi descoberto:

Accounting Standards Board, da Inglaterra
International Accounting Standards Board, em Londres
Securities and Exchange Commission, dos EUA


Resposta do anterior: 49 trilhões. O valor chegou a 61 trilhões antes da crise, atingiu 26 trilhões no auge da crise.

Fonte: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2010/03/teste-252.html

Teste #1

Uma forma de mensurar o poder do mercado é através da capitalização. Em outras palavras, quanto vale as empresas que são negociadas na bolsa de valores. Atualmente os três maiores mercados mundiais são EUA, Japão e China. O Brasil é o nono mercado, após Grã-Bretanha, Hong Kong, França, Canadá e Índia, mas antes da Alemanha, Austrália e Suiça, por exemplo. Você saberia o valor da capitalização mundial?

61 trilhões de dólares
49 trilhões de dólares
27 trilhões de dólares

Fonte: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/2010/03/teste-251.html

Curiosidades



Este é o Escudo do curso de Contabilidade. Este é um Caduceu usado nos cursos de 3º grau brasileiros.

A pedra-símbolo da Contabilidade é o rubislite. O rubislite faz parte do anel do contabilista, que representa a capacitação profissional do contador.

O padroeiro dos contadores é São Mateus, que era coletor de impostos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cont%C3%A1bil

FAQ (Frequently Asked Questions)


1- O QUE É CONTABILIDADE DE CUSTOS?

A Contabilidade de Custos é uma ciência social que centra sua atenção no estudo da composição e no cálculos dos custos, bem como observa o resultado dos agentes do processo produtivo. A contabilidade de custos tem como característica ser de caráter interno.


2- QUAIS OS PRINCIPAIS OBJETIVOS BÁSICOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS?

Avaliação de estoques, atendimento das exigências fiscais, determinação do resultado, planejamento, formação do preço de venda, controle gerencial, avaliação de desempenho, controle operacional, análise de alternativas, estabelecimento de parâmetros, obtenção de dados para orçamentos e tomada de decisão.


3- QUAL A RELAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS DA COMPETÊNCIA, PRUDÊNCIA E UNIFORMIDADE COM A CONTABILIDADE DE CUSTOS?
Os princípios contábeis fundamentais representam um conjunto de conceitos e procedimentos desenvolvidos pela teoria contábil e utilizados como elementos disciplinadores na escrituração das transações contábeis e na elaboração das Demonstrações Financeiras.
O Princípio da Competência define que os custos e despesas devem ser reconhecidos independentemente do pagamento e as receitas devem der reconhecidas somente quando forem realizadas. Já o Princípio da Prudência pressupõe que na elaboração das demonstrações financeiras todas as despesas e prejuízos devem ser previstos e provisionados, mas as receitas nunca devem ser antecipadas antes de serem realizadas. E por fim, o Princípio da Uniformidade, diz que os critérios aplicados num período, devem ser mantidos nos períodos subsequentes.


4- A PARTIR DE QUE SÉCULO A CONTABILIDADE DE CUSTOS TEVE UM GRANDE DESENVOLVIMENTO?
O grande salto ocorreu no século XX, e mais especialmente a partir da segunda guerra mundial com a chamada Contabilidade Gerencial. Nesse período a Contabilidade de Custos deixou de ser tratada apenas como suporte e passou a ser vista com enfoque gerencial.

5- QUAL A DIFERENÇA ENTRE CUSTOS E DESPESAS?
Custo compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens ou serviços. Já a despesa, compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visa a obtenção de receitas.

6- QUAL A DIFERENÇA ENTRE CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS?
Custos diretos são aqueles facilmente atribuíveis a um determinado bem ou serviço. Já os custos indiretos são aqueles custos que beneficiam toda a produção de um bem ou serviço.

7- O QUE SÃO CONSIDERADOS CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO?
O custo de transformação é o custo de transformação do material em produtos. É a soma de mão-de-obra indireta e custos indiretos de fabricação.

8-QUAL A DIFERENÇA ENTRE CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS?
Custos fixos são aqueles que independem do volume de produção ou venda. Já os custos variáveis são aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de produção ou venda.

9- O QUE SÃO CUSTOS SEMIVARIÁVEIS?
São aqueles que possuem uma parcela fixa e uma variável.

10-EM QUE CONSISTE O SISTEMA CUSTEIO POR ABSORÇÃO?
É o método que consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta. Assim, todos os custos, são absorvidos pelos produtos.

11-EM QUE CONSISTE O SISTEMA DE CUSTEIO VARIÁVEL?
É um método que considera apenas os custos variáveis de apropriação direta como custo do produto ou serviço. É o critério utilizado para acumular os custos de qualquer objeto ou segmento da empresa.


12-É VERDADE QUE O CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO É FIXO, ENQUANTO O CUSTO FIXO UNITÁRIO É VARIÁVEL?

Sim. Em termos de custos unitários, quanto maior for o volume de produção ou venda, menores serão os custos fixos por unidade. Já os custos variáveis, em termos unitários, permanecem constantes.

13-O QUE SIGNIFICA PONTO DE EQUILÍBRIO?
Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.

14- O QUE É MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO?
É quanto cada serviço ou produto vendido contruibui para pagar as despesas dixas mensais e quanto contribui para formar o lucro.

15- QUAL A LEGISLAÇÃO QUE EXIGE QUE AS EMPRESAS TENHAM UMA CONTABILIDADE DE CUSTOS?
O controle cinetífico de custos é uma necessidade e não uma obrigação legal.

16- O QUE É CUSTEIO ABC?
É uma metodologia de custeio que procura diminuir as distorções geradas pelo rateio arbitrário dos custos considerados indiretos.

17- QUAL O PAPEL DE UM CONTROLLER NUMA EMPRESA?
De forma geral, o controller é o responsável pelo planejamento e operação do sistema pelo qual a informação de controle é coletada e relatada. Suas funções vão além das responsabilidades pela elaboração dos relatórios gerenciais e contábeis. Trata-se de profissional de grande importância no processo de decisão, em virtude da quantidade informações que recebe, compila, estuda, interpreta e discute com a alta administração.

18- QUAL A DIFICULDADE ENCONTRADA NA SEPARAÇÃO DE CUSTO E DESPESA?

Na prática uma série de problemas aparece pelo fato de não ser possível a separação de forma clara e objetiva. Por exemplo, é comum encontrarmos uma única administração, sem a separação da que realmente pertence à produção; surge daí a pratica de se ratear o gasto real da administração, parte para a despesa e parte para o custo, rateio esse arbitrário, pela dificuldade de uma divisão científica.

19- POR QUE A CONTABILIDADE DE CUSTOS PASSOU A SER UTILIZADA NO CAMPO GERENCIAL?
Devido ao crescimento das empresas, com o consequente aumento da distância entre administrador e ativos e pessoas administradas, passou a Contabilidade de Custos a ser encarada como uma eficiente forma de auxilio no desempenho dessa nova missão, gerencial. Nesse novo campo a Contabilidade tem duas funções principais:o auxílio ao Controle e a ajuda às tomadas de decisões.

20- EM QUE CONSISTE A EXPRESSÃO GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS?
Essa expressão tem sido utilizada para designar a integração que deve existir entre o processo de gestão de custo e o processo de gestão da empresa como um todo. Entende-se que essa integração é necessária para que as empresas possam sobreviver num ambiente de negócios altamente competitivo.


Fonte: http://custosperguntasfrequentes.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de março de 2010

Tudo sobre custo


Custos sob a ótica contábil

Custos são gastos que a entidade realiza com o objetivo de por o seu produto pronto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir com o seu serviço contratado. Uma diferença básica para a despesa é que "custo" traz um retorno financeiro e pertence à atividade-fim, pela qual a entidade foi criada (determinada no seu Contrato Social, na cláusula Do Objeto). Já despesa é um gasto com a atividade-meio e não gera retorno financeiro, apenas propicia um certo "conforto" ou funcionalidade ao ambiente empresarial.

A razão para se classificar os gastos correntes de uma entidade em despesas e custos é que o primeiro vai direto para o resultado do período. Já custos irá formar um estoque (na produção de um bem) e, na sua realização (venda), serão finalmente levados ao resultado, o que poderá levar meses ou até anos.

Custos industriais geralmente são: matéria prima, energia consumida (eletricidade e/ou combustíveis), água consumida, materiais industriais diversos, mão de obra, depreciação dos ítens imobilizados de produção, entre outros.

  • Custeio Direto (ou Variável): É um método de custeio usado para alocação apenas dos custos variáveis ao produto. Segundo Leoni "o sistema de custeio variável ou direto é um método que considera apenas os custos variáveis de apropriação direta como custo do produto ou serviço". Segundo Lopes de Sá (1990, p. 108) diz que o custeio variável é "o processo de apuração de custo que exclui os custos fixos". Segundo Meglioni "enquanto no custeio por absorção eles são rateados aos produtos, no custeio variável, são tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado igualmente as despesas". A diminuição da necessidade de rateio deve-se ao fato de que no sistema de custeio variável, são alocados aos produtos e/ou serviços, somente os custos variáveis e, como na maioria dos casos, os custos variáveis também são diretos, não alocando os rateios dos custos indiretos. Ele é usado para eliminar qualquer distorção na apuração dos custos oriundos de problemas com rateios pois os custos fixos são tratados como despesas.
  • Custeio por absorção (ou integral): O sistema de custeio por absorção é o sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os custos da produção incluindo os custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Segundo Meglioni, "o custeio por absorção é o método que consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta. Assim todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos."
  • Custos Diretos: são custos predeterminados, porém, diferentemente dos custos estimados, são calculados com base em parâmetros operacionais, e utilizados em operações repetitivas de produção, onde não compensaria calcular o custo individual de cada repetição.
  • Custeio ABC: A alocação dos custos indiretos são baseadas nas atividades relacionadas.
  • GECON: GECON ou modelo Gestão Econômica é um modelo de mensuração de custos baseado em gestão por resultados econômicos. Também conhecido por Grid Economics and Business Models Work.
  • Custo-meta: O custo-meta, também conhecido como Target Costing, é uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços.

Quanto ao método de apuração dos custos

  • Custos Fixos: são os custos que, embora tenham um valor total que não se altera com a variação da quantidade de bens ou serviços produzidos, seu valor unitário se altera de forma inversamente proporcional à alteração da quantidade produzida. Ex.: O pagamento de aluguel.
  • Custos Variáveis: são os custos que, em bases unitárias possuem um valor que não se altera com alterações nas quantidades produzidas, porém, cujos valores totais variam em relação direta com a variação das quantidades produzidas. Ex.: Matéria prima.
  • Custos Totais: é a soma de custos variáveis mais custos fixos, representado pela formula CT=CF+CV.
  • Custos Diretos: são os custos sucetíveis de serem identificados com os bens ou serviços resultantes, ou seja, têm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidas. Geralmente são representados por mão-de-obra direta e pelas matérias primas.
  • Custos indiretos: todos os outros custos que dependem da adoção de algum critério de rateio para sua atribuição à produção. No jargão da contabilidade brasileira eles são chamados de CIF, de Custos Indiretos de Fabricação.

Referências

Presidência da República - Casa Civil - DECRETO-LEI Nº 1.598, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1977.

LEONI, George S.G. Planejamento, Implantação e Controle. São Paulo: 2 ed; Atlas, 1996.

LOPES DE SÁ, A. Dicionário de Contabilidade. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1990.

MEGLIONI, Evandir. Custos. São Paulo: Makron Books, 2001.

FREITAS, João Batista de. SEVERIANO FILHO, Cosmo. APRECIAÇÃO DOS CUSTOS OCULTOS DO PROCESSO SUCROALCOOLEIRO EM UMA USINA DE ÁLCOOL NA PARAIBA. Revista Gestão Industrial. v. 03, n. 01: p. 52-63, 2007.

Glossário

BALANÇO
É um quadro (mapa, gráfico, etc.) onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa, mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento chamado demonstração de resultados. O balanço é composto por duas partes, que se encontram sempre em equilíbrio. O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido.


CAPITAL SOCIAL
É o valor previsto em contrato ou estatuto, que forma a participação (em dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou acionistas na empresa.


CGC/MF
Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Substituído pelo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), da Receita Federal, identifica cada pessoa jurídica (firma/empresa/sociedade civil ou mercantil, ou companhia) existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o número de sua inscrição no CNPJ.


CIC
Cartão de Identificação do Contribuinte. É o cartão personalizado (espécie de carteira de identidade) expedido pelo Ministério da Fazenda com o número da inscrição no CNPJ para todas as pessoas jurídicas e no CPF para todas as pessoas físicas.


CNPJ

Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, da Receita Federal. Identifica cada pessoa jurídica existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o número de sua inscrição no CNPJ.

COFINS

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. É um tributo cobrado pela União sobre o faturamento bruto das pessoas jurídicas, destinado a atender programas sociais do Governo Federal. Sua alíquota, que era de 2%, foi aumentada para 3% em fevereiro de 1999.


CONFAZ

Conselho Nacional de Política Fazendária. Congrega todos os secretários da Fazenda das Unidades Federadas, os ministros da Fazenda e do Planejamento e outras autoridades federais da área econômica.

CUSTOS São gastos que a entidade realiza com o objetivo de por o seu produto pronto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir com o seu serviço contratado. Uma diferença básica para a despesa é que "custo" traz um retorno financeiro e pertence à atividade-fim, pela qual a entidade foi criada (determinada no seu Contrato Social, na cláusula Do Objeto). Já despesa é um gasto com a atividade-meio e não gera retorno financeiro, apenas propicia um certo "conforto" ou funcionalidade ao ambiente empresarial.

A razão para se classificar os gastos correntes de uma entidade em despesas e custos é que o primeiro vai direto para o resultado do período. Já custos irá formar um estoque (na produção de um bem) e, na sua realização (venda), serão finalmente levados ao resultado, o que poderá levar meses ou até anos.

Custos industriais geralmente são: matéria prima, energia consumida (eletricidade e/ou combustíveis), água consumida, materiais industriais diversos, mão de obra, depreciação dos ítens imobilizados de produção, entre outros.

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS É o valor das vendas, a preço de custo, que estão registradas no estoque. A empresa industrial tem, por função principal a conversão de matérias-primas em produtos acabados. Em qualquer negócio o Custo dos Produtos Vendidos, é o total do preço de compra e os custos de conversão, se estes existem. No entanto, o fabricante inclui neste custo , o custo das matérias-primas consumidas, o custo da mão-de-obra direta e também outros custos incorridos na fabricação dos artigos que ele vende. A diferença entre a contabilização para obter o Custo dos Produtos Vendidos numa empresa comercial e numa empresa industrial surge em virtude de que no comércio, geralmente, carece de custo de conversão e portanto seu custo é praticamente o mesmo que o preço pago pelo produto que vende. É composto do Custo da Matéria- Prima, da Mão-de-Obra Direta e das Despesas Gerais de Fabricação.

CUSTO FIXO X CUSTO VARIÁVEL O custo fixo é a parcela do custo que não varia em face da produção (por exemplo, o pagamento do aluguel aonde estão as máquinas de uma fábrica), enquanto custo variável é aquele que varia de acordo com a produção (por exemplo, o papel utilizado na produção de revistas).

CUSTO MÉDIO É a soma dos custos de diversos itens similares dividido pelo número deles. É muito utilizado para se ter o custo médio dos estoques.

CUSTO X DESPESA Tem muita gente que acha que custo e despesa é a mais coisa. Em finanças, não é. Todo o gasto relacionado ao processo produtivo do seu negócio é custo (por exemplo, gastos com farinha e fermento para produzir pães, em uma padaria), todos os outros gastos (por exemplo, o salário do caixa) são despesas.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência.


DESPESAS
São gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo e/ou aumentar o passivo exigível, mas sempre provocam diminuições na situação líquida.


DUPLICATA
Título de crédito cuja quitação prova o pagamento de obrigação oriunda de compra de mercadorias ou de recebimentos de serviços. É emitida pelo credor (vendedor da mercadoria) contra o devedor (comprador), pelo qual se deve ser remitida a este último para que a assine (ACEITE), reconhecendo seu débito. Este procedimento é denominado aceite.


EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE
Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido.


ESTOQUES

Representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com a atividade da entidade. Ex - produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas e mercadorias.


EXAUSTÃO

É o esgotamento dos recursos naturais não renováveis, em virtude de sua utilização para fins econômicos, registrados no ativo permanente.


EXERCÍCIO SOCIAL

É o espaço de tempo (12 meses), findo o qual as pessoas jurídicas apuram seus resultados; ele pode coincidir, ou não, com o ano-calendário, de acordo como que dispuser o estatuto ou o contrato social. Perante a legislação do imposto de renda, é chamado de período-base (mensal ou anual) de apuração da base de cálculo do imposto devido.


EXIGÍVEL À LONGO PRAZO

Exigibilidades com vencimento após o encerramento do exercício subseqüente.


FGTS
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. É formado por Contribuições compulsórias do empregador, cuja alíquota é de 8,5% sobre o total da folha de pagamento, depositadas na Caixa Econômica Federal em conta específica do empregado, que, no entanto, não pode movimentá-la livremente.


FUNÇÕES DA CONTABILIDADE

Registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico.


FUNDAF

Fundo de Desenvolvimento e Administração da Arrecadação e Fiscalização. É o fundo para o qual é recolhida parte das multas aplicadas aos Contribuintes por irregularidades fiscais relativas aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal. Seus recursos destinam-se, prioritariamente, ao reaparelhamento da máquina arrecadadora/fiscalizadora da referida Secretaria, incluindo o pagamento da Retribuição Adicional Variável aos Auditores Fiscais e Técnicos do Tesouro Nacional, à guisa de estímulo.


ICMS
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, também chamado de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. É um imposto estadual não-cumulativo. É a grande fonte de receita do Distrito Federal e dos Estados. Sua alíquota de 7 a 33% (na média, 17%).


INVESTIMENTOS
Recursos aplicados em participações em outras sociedades e em direitos de qualquer natureza que não se destinam à manutenção da atividade da empresa. O conceito principal é que a empresa não deve usar os bens nas suas atividades rotineiras; ações, patentes, obras de arte, imóveis destinados ao arrendamento, imóveis não utilizados.


IOF

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários, também chamado de Imposto sobre Operações Financeiras. É um tributo que integra a receita da União e é cobrado sobre operações financeiras e seguros. Seu percentual varia de acordo com o tipo de operação, conforme a política monetária adotada pelo Poder Executivo através do Banco Central.


IPI

Imposto sobre Produtos Industrializados. É um imposto federal cobrado das indústrias sobre o total das vendas de seus produtos e das pessoas jurídicas responsáveis pela importação de produtos em geral. Sua alíquota é variável.


IPTU

Imposto Predial e Territorial Urbano. É um imposto municipal recolhido anualmente (normalmente parcelado em algumas prestações mensais) pelos proprietários de edificações (casas, apartamentos etc.) e terrenos urbanos. Sua alíquota e sua metodologia de cálculo variam de um Município para outro.


IPVA

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. É um tributo estadual pago anualmente pelo proprietário de todo e qualquer veículo automotor ao qual seja exigido emplacamento. Do total arrecadado, 50% cabe ao Estado e 50% ao Município onde ocorreu o emplacamento.


IRPF

Imposto de Renda das Pessoas Físicas. É um tributo federal. Pagam-no as pessoas físicas sobre sua renda (alíquotas de 15% e 27,5%, com isenção até determinado valor), sobre ganhos de capital, como o lucro imobiliário (15%) e sobre o rendimento de aplicações financeiras (20%).


IRPJ

Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas. É um tributo federal. Pagam-no as pessoas jurídicas não imunes/isentas sobre seu Lucro Real (alíquota única de 15% e adicional de 10% acima da base de cálculo de R$ 20.000/mensal), após as adições e exclusões efetuadas sobre os lançamentos constantes do Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real), ou sobre o Faturamento/Receita Bruta, caso a empresa haja optado pelo pagamento do IR por Lucro Presumido, cujo percentual de presunção oscila entre 1,6% a 32%, conforme o tipo de atividade da empresa.


IRRF/PF

Imposto de Renda Retido na Fonte - Pessoa Física. É o imposto de renda da pessoa física que é retido no ato do pagamento do salário, pro labore, férias, 13o salário e outras vantagens pessoais. Esse desconto mensal (IRRF) não isenta o Contribuinte do pagamento do imposto de renda remanescente apurado quando da apresentação de sua Declaração de Rendimentos (Declaração de Ajuste Anual) no ano seguinte.


IRRF/PJ

Imposto de Renda Retido na Fonte - Pessoa Jurídica. É o imposto retido sobre os pagamentos efetuados por uma pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, variando de 1,0% a 1,5%, dependendo da atividade da empresa prestadora de serviço. O valor retido será compensado quando da apuração do Imposto de Renda devido.


ISS

Imposto Sobre Serviços é um tributo municipal. Incide sobre a prestação, por pessoas físicas e jurídicas, de serviços listados sujeitos ao imposto. A alíquota varia conforme a legislação de cada Município, indo de 2 a 5%.


ITBI

Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. É um imposto municipal, de responsabilidade do comprador, pago/recolhido por este nas transações imobiliárias.


ITCD

Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direito. É um imposto estadual sobre a transmissão de herança e doações.


ITR

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, também chamado de Imposto Territorial Rural. Equivalente ao IPTU (municipal), pagam-no os proprietários dos imóveis territoriais rurais.


IVA

Sistema de cobrança de imposto apenas sobre o valor adicionado ou agregado ao preço anterior do produto. Ver Imposto Não-Cumulativo.


NF
Nota Fiscal. Documento de emissão obrigatória por todas as pessoas jurídicas, civis e mercantis, no ato da comercialização de bens, produtos, mercadorias e serviços. É emitida nas vendas à vista ou nas vendas a prazo (faturadas/a prestação). Através desse documento é possível à fiscalização fazendária proceder ao levantamento do imposto devido e não recolhido. A sua não emissão ou a emissão com valor inferior (a chamada meia-nota) é uma das práticas lesivas ao Fisco mais comuns, sendo a maior responsável pela evasão/sonegação de Receita Tributária.


NOTA PROMISSÓRIA

Título de dívida líquida e certa pelo qual a pessoa se compromete a pagar a outra uma certa quantia em dinheiro num determinado prazo. Por se tratar de título emitido pelo devedor a favor do credor, dispensa a formalidade do aceite.

PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
Existe em função do fato de que a moeda - embora universalmente aceita como medida de valor - não representa unidade constante de poder aquisitivo. Por conseqüência, sua expressão formal deve ser ajustada, a fim de que permaneçam substantivamente corretos - isto é, segundo as transações originais - os valores dos componentes patrimoniais e, via de decorrência, o Patrimônio Líquido.


PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

É o Princípio que estabelece quando um determinado componente deixa de integrar o patrimônio, para transformar-se em elemento modificador do Patrimônio Líquido.


PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Afirma que o patrimônio da Entidade, na sua composição qualitativa e quantitativa, depende das condições em que provavelmente se desenvolverão as operações da Entidade. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes.


PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.


PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.


PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido.


TRIBUTO
No conceito clássico engloba, apenas, impostos, taxas de serviços públicos específicos e divisíveis e contribuição de melhoria (decorrente de obras públicas). O vocábulo tributo também é usado, no sentido genérico, para todo e qualquer valor, a qualquer título, pago ao Poder Público sem aquisição/compra/transferência de bens e/ou serviços diretos e específicos ou de concessão. Neste caso, o termo tributo alcança impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e econômicas, encargos e tarifas tributários (com características fiscais) e emolumentos que contribuam para a formação da receita orçamentária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Custo

http://www.neval.com.br/dic.php

http://www.glossarioonline.com.br/modules/wordbook/category.php?categoryID=5&start=105